Haverá poucos homens que não gostem, ou não se sintam atraídos, por uma mulher física e sem quaisquer tabus; daquelas que não têm preconceitos, muitos limites e sejam insaciáveis na cama, dispostas a alinhar em qualquer proposta mais arrojada, algo muito próximo da máxima inventada por esse garanhão chamado Marco Paulo: "uma lady na mesa...".
O problema é que isso, quase sempre, e como tudo o que é demais, enjoa. Ter uma mulher que constantemente pede, pensa e gira em torno do sexo, torna-se demasiado cansativo, intimidatório e, no fim, cria aversão a quem antes achou muita graça ao arrojo. Com a voracidade permanente, um gajo acaba por querer é fugir de tudo o que tem a ver com sexo e ainda ficamos com a sensação que o sexo em casa será apenas uma parte de todo o sexo que ela precisa e, por isso, não será descabido imaginar que o terá emm escapadinhas bem orquestradas.
Para evitar borrar a pintura, o ideal é encontrar o equilíbrio numa mulher, algo que parece fácil, passando por alguém para quem o sexo é vital, sobretudo, se for desenfreado mas, ao mesmo tempo, consegue demonstrar que não é nenhuma ninfomaníaca e que pode muito bem passar uns dias sem pensar, falar ou meter-se em mamadas, orgias, fodas por trás, etc. Daquelas que resistem a meter-nos a mão na braguilha no escuro do cinema vazio, durante um filme do Pasolinni ou que nos deixam dormir porque estamos cansados e simplesmente não nos apetece.
O que encontrámos é, geralmente, aquelas que borram a pintura quando libertam um "isso não" ou as que, por oposição, têm garrafa no clube de swing, números de telefone para trios de última hora e ainda acumulam tudo isto com blogues eróticos onde salivam desejos e sonhos molhados. E depois há as que falam, falam mas não as vemos fazer nada.
Estou-me a rir do ultimo paragrafo :D
ResponderEliminarÉ o que se vê por aí
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