No dia-a-dia somos confrontados com verdadeiros atropelos ao bom gosto no que toca a diminutivos, alcunhas ou semelhantes. Tomar o pequeno almoço num café e ver alguém do outro lado do balcão tratar-nos por 'jovem' é um mau começo de dia, tal como encontrarmos um conhecido que nos apresenta a mulher que tem ao lado como sendo 'a minha esposa' ou vermos a mãe de uma qualquer miúda trata-la insistentemente por 'princesa' ou 'boneca'.
São, mesmo assim, merdas que irritam mas passam ao lado. As piores são mesmo a que temos que aturar e que são direccionadas a nós. As mulheres têm muito essa tendência; esquecem-se rapidamente do nosso nome e começam a chamar-nos as coisas mais ridículas que possamos imaginar, isto quando não têm aquele vício impossível de acrescentar 'inhos' a tudo quanto mexe e não mexe. Porque é que um café tem que ser um cafezinho, ou um fome, 'fominha'? Há quem diga que é o instinto maternal e protector que as faz imediatamente tratarem-nos como putos, o problema é que se somos putos não podemos ir para a cama com elas...
Entre as pinturas borradas, já perdi a pica toda com alguém que atirou com um 'isso, bebé!', em pleno acto; já procurei um buraco no chão quando fui apresentado como 'o meu ursinho' e fiquei sem saber o que responder depois de levar com um 'estás pronto, mor?'. Escusado será dizer que depressa o bebé começou a andar e deu passos rápidos para o mais longe possível, o ursinho não rugiu, fugiu, e o mor mostrou-lhe que faltava o 'a' e sem ele não havia relação que resistisse.
Parei no "isso bebé" :D
ResponderEliminarEu também parava.
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